Essa matéria foi retirada da revista HSM Management, edição Setembro - Outubro 2008, e foi uma contribuição de Rafael Romanhol, gerente de remuneração.
- Seus critérios de decisão entre diferentes ofertas de emprego são:
estabilidade, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e nível salarial adequado. - Valorizam e representam a diversidade.
- Tendem a pensar no curto prazo. (lembre-se de que, como têm amplo acesso à informação, possivelmente têm várias alternativas a escolher.)
O QUE ESPERAM COMO REMUNERAÇÃO?
- Para eles, remuneração está relacionada com resultados.
- Geralmente têm expectativas de alta remuneração, para manter elevado padrão de vida.
O QUE OS RETERÁ?
- Consideram fundamentais a responsabilidade individual.
- Crêem mais na co-decisão do que na hierarquia.
- Pedem flexibilidade de tempo e espaço para manter sua esfera privada.
- Querem que seu estilo de vida e sua forma de enfocar o trabalho sejam respeitados.
- Não é fácil despertar neles um sentido de fidelidade à empresa "para a vida toda".
EM QUE AMBIENTE DARÃO O MÁXIMO DE SI?
- Comunicação: fluida e aberta.
- Desenvolvimento profissional: oportunidades de aprendizado e desafios profissionais, mas sempre respeitando a esfera privada.
- Clima: próximo, agradável, que estimule e premie a iniciativa.
O QUE OFERECEM ÀS EMPRESAS?
- Alto nível de formação.
- Iniciativa e criatividade.
- Resultados.
ALGUNS ASPECTOS PARA REFLEXÃO
"A convivência de diversas gerações no mercado de trabalho, como hoje está acontecendo, implica, de saída, a necessidade de incorporar a inovação, a criatividade e a flexibilidade nas tarefas próprias da gestão de pessoas. Se a situação já não fosse complexa em si, uma análise mais profunda exigiria ter em conta outras variáveis que também afetam a questão:
Inegavelmente, a imigração influencia o mercado de trabalho e o aspecto socioeconômico de forma variada. Nos principais países europeus, podemos falar que uma geração de imigrantes já entrou na faculdade. Sua formação é totalmente diferente da dos estudantes da geração Y, portanto não se pode esperar deles as mesmas atitudes e pautas no âmbito profissional. As mulheres da geração X, que em grande medida entraram de forma maciça no mercado de trabalho e de modo relevante (mas não maciço) ocuparam postos de direção, fizeram-no sem modelos, na maioria dos casos. Essas profissionais abriram caminho, mas seguramente tiveram de pagar um preço alto, dedicando-se menos à família. As mulheres da geração Y provavelmente vão rechaçar esse modelo, e agora se fala de conciliação de agendas, igualdade e flexibilidade. Serão capazes de construir um novo modelo que concilie vida profissional e pessoal? E as grandes perguntas: que traços marcarão os integrantes da geração seguinte? O que vão aprender a partir da variedade de modelos, atitudes e comportamentos que compõem o meio sociocultural em que estão crescendo? Como a geração Y vai reagir se a –vamos chamá-la assim– geração Z desbancá-la antes do tempo, como ela fez com a geração X? "
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