segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Matéria sobre desemprego


No post anterior eu comentei sobre as oportunidades que devem surgir no mercado de trabalho em 2009 causadas pela crise e pelo fato do nosso país ser alvo de investimentos externos, como mostrou uma matéria da revista Exame. No jornal O globo desse domingo, saiu uma matéria destacando o tema mercado de trabalho e desemprego em 2009. De acordo com a matéria, as projeções indicam um aumento da taxa de desemprego, que fechou o mês de outubro a 7,5% e deve registrar aproximadamente 9% nesse ano. A matéria aponta ainda quais são os setores mais afetados: A indústria têxtil e o segmento de calçados foram os que mais desligaram profissionais. O setores de minerais não-metálicos e metálicos estão sofrendo com a desaceleração da construção civil, enquanto a indústria metalúrgica sofre com o freio na produção automotiva. Outro setor muito atingido é o dos bancos de investimento, um dos que mais sofreram com a crise internacional. Mas como dito anteriormente, nem tudo é notícia ruim, ainda tem o lado cheio do copo. O setor varejista e o de TI por exemplo, estão com um demanda crescente por contratações. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a demanda por profissionais na área de TI tende a chegar a 100 mil ao ano, mesmo com a crise. O jeito é esperarmos o primeiro trimestre para uma visão mais consistente do que de fato deve acontecer esse ano.

Fonte O globo

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Chegou 2009, e agora?


Há quase 10 anos atrás, em 1999, a grande pergunta era: como será a virada do milênio? Havia muitas expectativas com relação às mudanças tecnológicas, invenções futurísticas e alguns gaiatos ainda acreditavam que o mundo acabaria quando entrasse o ano 2000. Pois é, o mundo não acabou, os carros não começaram a voar e o tal bug do milênio que dizia que todos os computadores iriam travar e causar enormes consequencias para a população, não fez nem barulho.

Hoje a grande pergunta é: como as maiores economias irão reagir com a mais grave crise global dos últimos tempos? Acompanhando essa pergunta surgem algumas outras, e uma delas eu gostaria de tratar aqui: como ficará o mercado de trabalho no Brasil em 2009? Há alguns dias a revista Exame publicou em sua edição dados de uma pesquisa realizada com 108 empresas multinacionais com filial no Brasil, e nos dá uma idéia de como poderá se comportar o mercado de trabalho nesse ano. A pesquisa mostra que 60% dessas empresas deverão manter em 2009 os investimentos planejados no país, sendo que pequena parte afirmou que vai aumentá-los, além disso, 39% das subsidiárias esperam ter resultados acima dos previstos para as matrizes, o que elevará sua importância nos respectivos grupos. O dado que mais surpreende é que 46% das companhias prevêem crescer mais de 5% - bem acima do esperado para a economia brasileira. Com relação à importância da filial brasileira, para 57% das multinacionais, a filial no Brasil mantém a sua importância, porém, para 42% dessas empresas a filial brasileira passará a ter mais importância. A rede americana Wal-Mart, maior varejista do mundo, inaugurou quatro supermercados no início de dezembro, um no Rio de Janeiro, dois em São Paulo e outro no Paraná, já a alemã MAN, empresa que atua no setor de transporte, adquiriu a Volkswagen Caminhões por 1,2 bilhão de euros, justificando a compra pelo fato de o Brasil ser um dos mercados que mais crescem no mundo. A brasileira Positivo, fabricante de computadores, tem sido assediada por gigantes mundiais, como a chinesa Lenovo e a americana Dell.

Mas o que tudo isso significa? Bem, acredito que todos concordam que não teremos um ano maravilhoso no que diz respeito ao crescimento econômico, mas já temos fatos concretos que mostram que o Brasil deve ser beneficiado em alguns aspectos, e um deles pode ser algo contrário ao que todos estavam imaginando para 2009, que viveremos um desaquecimento generalizado no mercado de trabalho nacional, com certeza alguns setores sentirão isso, mas já sabemos que algumas áreas continuarão bem aquecidas e contratando muitos profissionais, mas devemos continuar sofrendo ainda mais com a falta de mão de obra especializada para atender a demanda de novos investimentos e expectativas de empresas que estão apostando no Brasil como uma terra fértil nessa crise. É como dizem na China, as palavras crise e oportunidade são representadas pelo mesmo ideograma, para eles é na crise que surge a oportunidade, talvez tenham razão.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Os jovens e a Sustentabilidade

Surpreendentemente, de cada 10 brasileiros, 6 não fazem idéia do significado da palavra sustentabilidade. Essa é uma das muitas respostas que o Dossiê Universo Jovem, uma ampla pesquisa realizada pela MTV em 9 cidades com jovens pertencentes às classes ABC com idade entre 12 e 30 anos. É difícil acreditar mas a maioria dos entrevistados entende, erroneamente, que sustentabilidade se refere à maneira que uma pessoa se sustenta economicamente.
De acordo com a pesquisa, os assuntos que mais preocupam os jovens são a violência, o desemprego e as drogas. Apenas 20% desses jovens se preocupam com o aquecimento global e os efeitos da poluição. O que é ainda mais alarmante foram os dados pessoais coletados, que diferem muito do perfil das pessoas preocupadas com o meio ambiente. Vaidade, egocentrismo, acomodação e imediatismo foram constantes na avaliação dos jovens.
Os jovens, para efeito da pesquisa, foram divididos em 5 categorias:
Comprometidos - 17% - conhecem e valorizam as causas ambientais. Praticam seus conhecimentos cotidianamente e valorizam as empresas e produtos ecologicamente corretos.
Teóricos - 26% - depois dos comprometidos, são os que mais valorizam as causas ambientais. Têm muita informaçao e preocupam-se em nao jogar lixo nas ruas e economizar água e energia. Mas não estao dispostos a sacrifícios pessoais, como reduzir o uso do carro.
Refratários - 20% - é o grupo que menos valoriza as causas ambientais e que nao faz e nem pretende fazer nada em favor do planeta. Acreditam que a degradação do meio ambiente é um problema para ser resolvido pelas próximas gerações.
Intuitivos - 21% - não demonstram domínio do assunto ou consciência ecológica. Nesse grupo, a prática, quando acontece, é mais intuitiva. Acham que a linguagem que a mídia utiliza para falar sobre o assunto muito difícil.
Eco-alienados - 16% - são os que menos conhecem conceitos, fatos e acontecimentos relacionados a preservação do meio ambiente. São resistentes a reciclagem, não se preocupam com o futuro dos filhos e contribuem muito pouco para defesa do planeta.
É dificil acreditar que 57% dos entrevistados (refratários+intuitivos+eco-alienados) não têm a menor informação dos problemas mundiais que afetam o meio-ambiente. Pior que isso, além de não conhecerem, não têm a menos preocupação com o assunto.
Outro dado importante apresentado foi a forma que os jovens contribuem para a preservação do meio ambiente. 55% respondeu que não joga lixo em lugares públicos e tem nessa ação sua maior contribuição para o planeta. Apenas 21% se preocupa com a reciclagem, 23% com a economia de água e 10% se preocupa em poupar energia. O consumo consciente foi citado apenas por 3% dos pesquisados.
Com relação à sustentabilidade, o jovem brasileiro se preocupa com o desmatamento (27%), sendo que as principais fontes de informação sobre o meio ambiente são: televisão (71%), jornal (33%), internet (29%) e escolas e faculdades (28%). Porém, os jovens acreditam que a mídia poderia ser mais mobilizadora, trazendo mais notícias (39%) e publicidade (23%) sobre o tema.“Temos que fazer os nossos clientes patrocinar boas causas”, afirmou Mário Sérgio Cortela, filósofo e responsável por comentar a pesquisa.


domingo, 21 de dezembro de 2008

Tecnologia cada vez mais presente na Educação

Nessa semana foi anunciada uma negociação que pode ser um marco para o modelo de educação no Brasil e como consequência no futuro do mercado de trabalho. O Ministério da Educação fechou a compra de 150 mil notebooks para serem utilizados em escolas públicas como mostrou uma reportagem do Jornal da Globo. Essa notícia nos dá a esperança de que em alguns anos, os jovens alunos que hoje não tem uma condição financeira favorável, estarão mais preparados para alimentar a mão-de-obra nacional que há alguns anos sofre com a deficiência de profissionais qualificados e praparados, é um primeiro passo para crescermos como pessoas, profissionais e como país.

O Ministério da Educação fechou nesta quarta a negociação que durou quase um ano. O modelo escolhido é de tecnologia indiana e custará menos de R$ 600.
Sete empresas disputaram a preferência do Ministério da Educação, determinada pelo preço e o modelo escolhido foi um de tecnologia indiana. Cada um vai custar R$ 553, tem acesso sem fio à internet, câmera de vídeo integrada, pesa 1,5 kg e trabalha com software livre. O custo do projeto, “Um computador por aluno”, vai ser de R$ 82,55 milhões. Os 150 mil computadores portáteis vão ser distribuídos entre 300 escolas públicas em todo o país. Cem mil professores estão sendo treinados pra se adaptar à novidade. E para que possam conduzir uma aula onde cada aluno vai ter seu próprio computador na carteira, ao invés de cadernos e livros. nesta primeira fase, menos de um por cento das escolas vão ser beneficiadas. “A meta é que um dia o Brasil possa ter em cada estudante da sua rede pública um computador móvel com um equipamento pedagógico pleno. Mas eu espero que uma década seja um bom período para o Brasil dar um salto que precisa na qualificação da sua educação”, fala Cezar Alvarez, coordenador geral de Inclusão Digital/MEC. A expectativa do Ministério da Educação é que o contrato de compra dos computadores seja assinado ainda este mês. Mas antes os equipamentos vão passar por uma avaliação para que o ministério verifique se estão dentro do padrão exigido. A idéia é que as escolas recebam os computadores durante o primeiro semestre do ano que vem.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Hierarquia x Geração Y




Comentei em um post anterior sobre a relação dos Y´s com as lideranças e a dificuldade que esses jovens possuem para lidar com a hierarquia. Mas por que existe essa "barreira" no comportamento dessa geração? Fazendo uma breve análise, podemos chegar a algumas conclusões:

1. A geração Y sem dúvida cresceu de forma diferente de outras gerações, eles cresceram com a mãe trabalhando fora, começaram na escola muito cedo e desde pequenos tinham uma agenda praticamente igual a de um executivo - natação, balé, inglês, futebol, etc...existia uma preocupação dos pais muito grande em dar para seus filhos tudo aquilo que não tiveram quando eram crianças.

2. Como os pais sempre trabalharam fora, surgiu um sentimento de culpa pela pouca convivência e isso mudou a relação entre pais e filhos, já que a hierarquia e a obediência já não eram mais tão marcantes devido a essa culpa pela ausência, o que fez com que o distanciamento hierárquico fosse quebrado.

3. Um Y começa a trabalhar quando já está na universidade e já possui milhares de horas de internet, televisão e informação, diferente de seus pais que, em geral, começaram suas vidas profissionais em funções mais baixas, onde para crescer na empresa era preciso subir vários degraus na linha hierárquica da organização, ou seja, a nova geração nunca passou realmente por uma relação forte de hierarquia, eles querem bater papo com o presidente da empresa, não enxergam essa distância que as outras gerações valorizam e apreciam, querem agregar valor ao negócio e saber que o trabalho deles faz diferença na empresa, isso sim é importante para eles.


Não é de se espantar que hoje um jovem quando completa 18 anos de idade entre em pânico com o alistamento militar obrigatório, por que será?

domingo, 14 de dezembro de 2008

A festa está acabando em Dubai?



Uma bateria de fogos de artifício marcou o ponto alto da cerimônia de inauguração de 20 milhões de dólares do Hotel Atlantis em Dubai, cuja construção custou simplesmente 1 bilhão de dólares. Luzes vermelhas e brancas iluminaram dezenas de guindastes de contrução, que viraram elementos habituais na paisagem local durante o boom de construção civil que já dura uma década. Mas o ritmo frenético de desenvolvimento em Dubai e no dos Emirados Árabes Unidos pode estar chegando a seu fim e a extravagância em lugares como o novo Atlantis, em um dos três arquipélagos de ilhas em formato de palmeira feitas pelo homem, pode tornar-se algo do passado. A crise financeira global está freando a construção, na medida que começam a se reduzir projetos de alto nível e iniciam a demissão de trabalhadores.
Embora a economia de Dubai não seja baseada somente na riqueza do petróleo, seus esforços para se tornar um grande centro de serviços na região do golfo, devem ser muito maiores com a queda do preço do chamado "ouro negro". A crise de crédito global e a incerteza dos investidores, estão fazendo com que haja uma acentuada queda de preços na habitação e na bolsa de Dubai, que perdeu quase 70% do seu valor nos últimos meses. Liderando as perdas, estão as companhias imobiliárias. A Emaar Properties, construtora do Burj Dubai (será o edificio mais alto do mundo e terá entre 160 e 190 andares, e a altura final entre 800 e 950 metros) já perdeu 75% do seu valor desde janeiro.
O setor imobiliário compõe cerca de 30% da economia de Dubai. Os preços dos apartamentos de classe média, dobraram desde janeiro de 2007, mas agora os agentes imobiliários dizem que alguns imóveis de luxo caíram nada menos que 50%. Antes da crise chegar, os apartamentos do Burj Dubai custavam em média 1,7 milhões de dólares.
Alguns especialistas dizem que antes da crise se podia comprar uma casa pela manhã e vendê-la de tarde, mas as vendas caíram cerca de 40% no último ano.
Qualquer um que nesse momento esteja em alta exposição e super alavancado, pode perder o seu negócio, já que muitos investidores estavam especulando sobre preços imobiliários graças ao crédito barato e aos preços elevados. Mas as instituições financeiras que permitiam que os compradores pagassem de entrada apenas 5% de uma casa há alguns meses, aumentaram esse valor para 50%. Há hoje em Dubai uma grande tentativa de tranquilizar os investidores, com a garantia de que o mercado vai se recuperar dentro de 3 ou 6 meses. Mas, por agora, a sensação vai de mal a pior, e a maior preocupação é a questão do petróleo, que é o catalisador de tudo que acontece por lá.
Fonte Gaceta.es




Foto aérea do edifício Burj Dubai, ainda em construção.





quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

The Office e o cotidiano das empresas


Uma das comédias mais criativas e divertidas dos últimos tempos, a série é cria do comediante Ricky Gervais, protagonista da versão original, sucesso na Inglaterra. E "The Office" não demorou para ganhar uma adaptação para a TV americana. Protagonizada pelo ótimo Steve Carell (conhecido anteriormente por seu papel no filme "O Virgem de 40 Anos"), a série mostra o dia-a-dia do escritório da empresa de papel Dunder Mifflin. Filmada como se fosse um documentário, "The Office" traz Carell no papel de Michael Scott, um chefe conhecido por suas piadas sem-graça e seu incrível dom de criar situações inconvenientes e extremamente constrangedoras entre seus funcionários - entre eles, o talentoso e simpático vendedor Jim, a recepcionista Pam, o estagiário Ryan e o puxa-saco Dwight, único fã dos comentários e atitudes de Michael. A exemplo da original britânica, a primeira temporada de "The Office" tem apenas seis episódios - todos adaptações dos ingleses. Em destaque estão "Diversity Day", em que um consultor tem dificuldades para lidar com as observações de Michael enquanto faz uma palestra sobre diversidade; e "The Alliance", em que o chefe sem-noção tenta fazer uma festa para levantar a moral da equipe, ameaçada por rumores de demissão - e claro que a festa é um fiasco...Só não se espante se, ao começar a assistir ao DVD, você perceber que, no fundo, você está rindo de personagens quase idênticos aos seus próprios colegas de trabalho.
Fonte Sériesetc.